terça-feira, 9 de abril de 2013

Uma visão sobre a tragédia


Olha eu aqui de novo... E como eu disse no último post: EU NÃO ESQUECI O MEU BLOG LINDO!!! Na verdade, vim aqui mesmo para postar uns trechos sobre "a tragédia" do último livro que eu li do meu amado Harlan Coben, "Não Conte A Ninguém". Eu estava muito empolgada pra ler este livro antes de comprá-lo. Primeiro, porque era do meu querido Corben. Segundo, a sinopse me interessou. Terceiro, eu queria comprar um bom livro.

E é por isso que todo o mundo diz a velha frase "Não crie expectativas demais". O livro tinha de tudo pra ser O livro do Harlan, porém me decepcionou profundamente. Passei mais de um mês pra ler apenas 250 páginas de tão entediante que era. Só o prólogo - da página 7-12 - demorei dois dias. A história é sobre um médico de ficha limpa, honesto, íntegro que perde sua mulher em uma tragédia. Oito anos depois ele passa a receber e-mails de sua suposta esposa falecida. Muitas coisas acontecem e muitas surpresas também. Contudo, o desenrolar de tudo é muito lento, sem esquecer que no final só foi informado como ficou a situação do personagem principal, abandonando o desfecho dos outros personagens ~~crying~~ Ao ler a última página pensei algo totalmente contrário às últimas linhas... "Como essas mulheres dos livros do Harlan fazem os homens sofrer!" E é verdade.

Voltando ao que interessa... Aqui estão os trechos com a narração do personagem principal, David Beck:

"Eis a verdade sobre as tragédias: elas fazem bem à alma.
O fato é que sou uma pessoa melhor por causa das mortes. (...) Isso não significa que valha a pena, que a troca seja justa ou algo semelhante, mas sei que sou um homem melhor do que era antes. Tenho uma noção mais apurada do que é importante. Compreendo melhor a dor das pessoas."

"Alguns poderiam argumentar que o fato de me sentir um homem melhor é uma consequência da maturidade. Até certo ponto, isso é verdade. E grande parte da mudança resulta do fato de que agora estou sozinho. (...)
A morte é uma grande mestra. Dolorosa demais.
Eu imaginei o Dr. David Beck narrando desta maneira.
Gostaria de poder contar que, através da tragédia, descobri um princípio absoluto, desconhecido e impactante que pudesse transmitir. Não foi o que aconteceu. Os clichês são todos válidos - o que realmente conta são as pessoas, a vida é preciosa, o materialismo é valorizado demais, as pequenas coisas são as que mais importam, viva o momento -, e posso repeti-los exaustivamente. Você poderá ouvir, mas não vai conseguir internalizar o que eu disser. A tragédia é pessoal. Ela fica gravada na alma. A gente deixa de ser feliz. Mas se transforma numa pessoa melhor."
O que torna tudo isso mais irônico é que, muitas vezes, desejei que Elizabeth* me visse como sou agora. (...) Mas não posso deixar de pensar que talvez agora eu seja digno de Elizabeth."

*Elizabeth é a suposta esposa falecida de David Beck.

Espero que vocês tenham captado algo ou "algos" interessantes nestes trechos. Assim que li, pensei logo em postar no blog, porque vocês merecem ler tudo isso!!

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XoXo,
Between Green Eyes.

2 comentários:

  1. Nunca li nenhum livro do Harlan Coben, mas esse parece ser bem interessante!
    beijos, Gi

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  2. Haha.. é sim! Mas como eu falei.. a sinopse e algumas partes escritas na capa de trás do livro são tão cativantes que acabei me decepcionando com o enredo. Bem vinda, blogueira! :)
    beijão da Jade :*

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